Em Vilhena, homem que matou cachorros e a mãe a facadas foi considerado inimputável
Vilhena, RO - Está sendo mantido isolado dos outros detentos na Cadeia Pública de Cerejeiras o homem de 30 anos que, no mês passado, matou o próprio avô com golpes de machadinha. O autor do crime explicou a motivação do ataque contra o familiar de 87 anos, que o criava desde a infância (LEMBRE AQUI).
Apesar da revolta da sociedade com o tratamento dado pela justiça a pessoas que cometem crimes violentos por causa de problemas psiquiátricos (caso do cerejeirense, que teve a doença mental atestada por laudos), a lei os considera “inimputáveis”, ou seja, incapazes de saber que o ato praticado, por mais selvagem que seja, é errado.
Raramente esse tipo de assassino é levado a júri popular, e um caso emblemático registrado em Vilhena ajuda a entender a situação: em 2017, o homem de 49 anos que matou a mãe a facadas não foi julgado por decisão da justiça.
Mesmo tendo confessado a morte da mãe e de dois cães que estavam na casa no momento do surto que o motivou ao ataque, o assassino deixou de receber punição porque sua condição mental impediu o julgamento (LEMBRE AQUI).
Outro episódio emblemático noticiado pelo FOLHA DO SUL ON LINE em 2022, foi o do homem de 28 anos que matou a própria tia de 55 a facadas, arrancou o coração dela e entregou o órgão a filha da vítima.
O juiz responsável pelo caso aceitou a alegação da defesa e, absolveu o acusado, cuja insanidade mental foi provada através de exames médicos. Essa brutalidade foi registrada na cidade de Sorriso, em Mato Grosso (CONFIRA AQUI).
Fonte: Folha do Sul
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