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Imaginando que corpo encontrado em Vilhena fosse do marido, mulher faz revelações sobre operador de máquinas desaparecido no Cone Sul

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Segundo a esposa, antes de perder do contato, o marido teria enviado mensagens afirmando que estava em perigo

Vilhena, RO - Há pouco mais de um mês, a vida de Edilanni Francisco da Silva transformou-se em uma incessante busca por respostas. Residente da cidade de Cariacica, no Espírito Santo, ela vive um verdadeiro pesadelo desde que perdeu contato com seu marido, Renato Carvalho Mendonça (FOTO), de 35 anos, que desapareceu em circunstâncias misteriosas.

Operador de máquinas, Renato deixou Cariacica no dia 6 de julho com destino a uma fazenda na Bolívia, localizada em uma região conhecida como "Remanso". Para chegar ao local, era necessário atravessar um rio que corta o Cone Sul de Rondônia. É o que a entrevistada explica, provavelmente se referindo ao Guaporé. A conexão geográfica levou Edilanni a acreditar, por um breve e aterrorizante momento, que um corpo encontrado recentemente em uma estrada vicinal de Vilhena pudesse ser o de seu marido.

Ao ler a reportagem que mostrava o cadáver ainda não identificado, a capixaba entrou em contato com a redação para contar sua situação (VEJA AQUI). Pouco depois da publicação, o jornal descobriu a identidade do homem assassinado com um tiro de espingarda (CONFIRA AQUI).

"Eu cogitei que pudesse ser ele, por causa da semelhança no tamanho do corpo, as roupas, e ele havia saído para essa região conhecida como Remanso, na Bolívia, mas cujo acesso a ela é por um rio da região", relatou. No entanto, a hipótese foi descartada, trazendo alívio e, ao mesmo tempo, prolongando a angústia da incerteza.

A última comunicação de Renato com Edilanni ocorreu no dia 9 de julho, quando ele enviou uma mensagem pelo WhatsApp, indicando que estava em perigo e que tentaria fugir. A última mensagem que ela recebeu foi às 19h20 daquele dia, consistindo em um áudio seguido de um texto curto. No áudio, ele dizia: "Vou cagar ali", e logo em seguida, escreveu: "Vou tentar fugir". Desde então, o telefone de Renato permaneceu inativo, aumentando o temor de sua família.

Sem qualquer notícia ou indício do paradeiro de Renato, Edilanni decidiu retornar para Ariquemes, cidade onde a família morava antes de se mudar para Cariacica. De lá, Renato voltou ao Estado por causa da oportunidade de trabalho na fronteira de Rondônia com a Bolívia.

Em Ariquemes, onde Edilanni chegou com os filhos, residem familiares dela, que oferecem um pouco de conforto, enquanto a busca continua. Além dos dois filhos com Edilanni, Renato é pai de outros três de um casamento anterior.

A situação é desesperadora, e a família de Renato apela para que qualquer pessoa que tenha informações sobre o paradeiro do operador de máquinas entre em contato com a polícia.




Fonte: Folha do Sul

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