Esta é uma prática muito comum: a constituição de empresas de fachada em Áreas de Livre Comércio
Vilhena, RO - Ação aconteceu no final do mês passado, mas apenas hoje foram divulgados os detalhes da apreensão de um carregamento de fios e cabos elétricos que estava entrando ilegalmente em Rondônia através de Vilhena. O material era avaliado em R$ 600 mil.
A constatação de que o carregamento tinha como destinatário uma empresa “fantasma” foi um trabalho integrado da Sefin/RO com a Sefaz/AM. Durante a investigação, constatou-se que as mercadorias que tinham como destino final a cidade de Manaus (AM), estavam ficando em Rondônia.
De acordo com a Sefin de Rondônia, esta é uma prática muito comum: a constituição de empresas de fachada em Áreas de Livre Comércio, como Guajará-Mirim, em Rondônia, e Manaus, no Amazonas, devido aos benefícios fiscais.
Constatada a fraude, a empresa dona das mercadorias precisou pagar cerca de R$ 300 mil, entre impostos e multas para que o material fosse liberado. Quando necessário a Sefin/RO irá agir coercitivamente para coibir fraudes estruturadas.
No caso da empresa manauara que supostamente havia comprado o material elétrico, a investigação mostrou que ela funcionava em uma casa (A IMAGEM QUE ILUSTRA ESTA REPORTAGEM) e, por estar instalada na Zona Franca, não era obrigada a recolher tributos
Fonte: Folha do Sul
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