Site denuncia o problema na BR 364, em Vilhena, há mais de 15 anos
Vilhena, RO - A chuva que caiu sobre Vilhena na tarde de ontem, trouxe alívio, ajudou reduzir as altas temperaturas registradas na cidade nos últimos dias e também deve contribuir para a diminuição dos focos de queimadas, amenizando a poluição do ar, carregado de fumaça.
Mas, a mesma chuva que trouxe alívio, também trouxe preocupação. Mesmo não tendo sido uma precipitação intensa, foi o suficiente para causar erosão em um trecho às margens da BR-364, na saída para de Vilhena para Pimenta Bueno. A situação tem sido noticiada há anos: a primeira vez foi em 2009, quando o site apontou que a cratera ameaçava “engolir” a rodovia.
Nos anos seguintes, o site produziu novas reportagens denunciando o perigo que era a vala, que aumentava a cada temporada de chuvas, por causa das enxurradas. Em 2010 a erosão “comeu” parte do acostamento da BR-364 por onde centenas de pessoas, inclusive a pé ou de bicicleta, passam todos os dias, muitas delas a caminho do trabalho no frigorífico que fica próximo ao local.
Na publicação feita em 2013, a cratera continuava crescendo, sem qualquer intervenção de órgãos competentes. Postes e alguns pinheiros de uma pequena área reflorestada naquele ponto haviam sido engolidos pelo buraco.
Esse ano, finalmente, uma ação foi feita no local. Em agosto, uma equipe com máquinas e caminhões fez a aterramento do local. Trabalharam por dias até que a cratera foi tampada. Mas, bastou uma chuva, e a preocupação de que o monstro ressurja, aflorou. Isso porque, como mostram alguns vídeos gravados por populares após a chuva de ontem, a enxurrada já abriu valas na terraplanagem (ASSSISTA ABAIXO).
O homem que gravou o vídeo mostra uma fissura na área próxima onde foi feita uma espécie de lagoa. Ele cita a preocupação de que tudo aquilo pode desmoronar e ser arrastado para dentro do igarapé Pires de Sá. Preocupação que se justifica, haja vista que para a realização do serviço de terraplanagem, todo a vegetação que havia naquele trecho foi removida, deixando o solo ainda mais exposto a ação das enxurradas (VEJA ABAIXO).
Fonte: Folha do Sul
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