Acompanhada por um grupo de amigas e pelo sobrinho, Edilene Jesus de Araújo participará do "Tributo e Gratidão" em Tangará da Serra (MT)
Vilhena, RO - Devota fervorosa de Nossa Senhora Aparecida, a professora vilhenense Edilene Jesus de Araújo, de 57 anos, prepara-se para a 5ª edição da peregrinação "Tributo e Gratidão" em Tangará da Serra (MT). Edilene, que atribui à santa a cura de um câncer de mama, conta que descobriu um nódulo no seio durante um autoexame em agosto de 2022, iniciando assim uma jornada de fé e superação.
"Quando percebi o nódulo, virei a noite lendo sobre o assunto. Ao fechar o notebook, pedi a intercessão de Nossa Senhora Aparecida. Ela segurou minha mão, guiou meu caminho, e eu segui determinada", relembra Edilene, destacando sua convicção desde o primeiro diagnóstico.
A cirurgia para retirada do carcinoma invasivo, marcada para as 11h00, ocorreu às 14h35 do dia 25 de outubro daquele ano, após uma breve espera. "Recebi o diagnóstico em agosto, e em outubro já estava operando. Foi rápido, enquanto muitas mulheres precisam aguardar muito tempo para fazer a procedimento; eu acredito que foi pela minha devoção à Nossa Senhora", afirma a educadora, que não se afastou do trabalho na Escola Marizeti Mendes, segundo ela, suporte imprescindível no seu dia-a-dia, ao lado dos familiares e das filhas Katia e Karoline.
Edilene não só encontrou forças para sua própria batalha, como também se prepara para sua segunda peregrinação em Tangará da Serra, acreditando que foi guiada por Nossa Senhora Aparecida para cumprir sua promessa.
“A minha ida para a peregrinação de Tangará foi um caminho que Nossa Senhora Aparecida me mostrou, porque eu não tinha condições de ir para o Santuário de Aparecida, em São Paulo, para pagar a minha promessa de dar graças e o meu testemunho. Uma amiga minha que já tinha ido à peregrinação em Tangará me convidou, e esse ano eu vou pela segunda vez”. A jornada, que acontece no dia 26 de outubro, cobre 40 km até o santuário dedicado à Padroeira, com paradas para orações e apoio aos peregrinos.
A professora ainda está em tratamento e faz exames periódicos em Cacoal. Edilene utiliza suas redes sociais para compartilhar experiências e apoiar outras mulheres em suas próprias lutas contra o câncer. "Eu busco ajudar mulheres a serem corajosas e a enfrentarem o diagnóstico com esperança. O câncer tem cura, o que atrapalha as vezes é o psicológico. Eu tento ajudar a não caírem na tentação do isolamento e do bloqueio emocional ", conclui a professora.
Fonte: Folha do Sul
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