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Entenda o que são os quocientes eleitoral e partidário, que definirão os novos vereadores de Vilhena no próximo domingo

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Alguns partidos e federações podem não atingir votação para chegar à Câmara

Vilhena, RO - Com base nos dados da eleição municipal de 2020, mas usando o número atualizado de eleitores de Vilhena, a redação projeta o quociente eleitoral deste ano, que terá um pleito regular -a eleição de 2022 foi suplementar, pois o prefeito eleito dois anos antes, Eduardo Japonês, teve seu mandato cassado.

Quatro anos atrás, Japonês enfrentou a ex-prefeita Rosani Donadon. Naquela disputa, exatos 44.704 vilhenenses foram às urnas, mas 1.079 (2,41%) votaram em branco; outros 2.143 (4,79%) anularam o voto; e 16.478 (26,93%) não compareceram aos locais de votação.

Em 2020, a maior cidade do Cone Sul de Rondônia tinha 61.182 eleitores aptos a votar. A disputa terminou com a vitória de Japonês, que fez 16.714 votos (40,29%), enquanto Rosani atingiu 13.882 (33,47%). Havia outros três candidatos a prefeito: Coronel Rildo, com 7.387 votos (17,81%); Paulinho da Argamazon, com 2.547 (6,14%) e Miguel Câmara, com 952 (2,29%).

Neste ano, o eleitorado local subiu e são 69.314 pessoas aptas a votar. Tomando como base os números de 2020, quando brancos, nulos e abstenções passaram de 34% do total de eleitores, neste ano os votos válidos chegariam a pouco mais de 45 mil.

Neste caso, para que se chegue ao quociente eleitoral, que é o número de votos que cada partido ou federação precisa atingir para eleger o primeiro vereador, deve-se dividir o total de sufrágios “bons” pela quantidade de cadeiras na Câmara Municipal.

Portanto, subtraindo 34% dos 69.314 votantes, sobram os tais 45.747 votos computáveis. Dividindo esse número pelas 13 vagas do Legislativo vilhenense, chega-se ao quociente de pouco mais de 3.500 votos. Caso os partidos e federações tenham 14 candidatos, cada um deles deve fazer uma média de 251 sufrágios.

Mas, para emplacar o segundo vereador, as legendas precisam atingir também o quociente partidário, cujo cálculo é bastante complexo, já que leva em consideração diversas variáveis (ENTENDA AQUI). A previsão é que alguns grupos não elejam nenhum vereador, enquanto outros podem conquistar dois ou até três mandatos na Câmara.




Fonte: Folha do Sul

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