Agentes fizeram ações de busca e apreensão em endereços ligados ao atleta e a parentes dele
Bruno Henrique é jogador do Flamengo desde 2019 – Foto: Divulgação/Flamengo
Vilhena, RO - Agentes da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) realizam nesta terça-feira 5 uma operação que investiga o jogador Bruno Henrique, do Flamengo, por possível envolvimento em esquema de manipulação para beneficiar apostadores.
Segundo as investigações, pessoas ligadas ao atacante, como familiares, realizaram um grande volume de apostas considerando um cenário específico: que ele seria punido com cartão amarelo ou vermelho na partida entre Flamengo e Santos, pelo Campeonato Brasileiro, em 1º de novembro de 2023.
Em situações assim, em que há volume de apostas muito grande para determinado acontecimento, as casas de apostas e entidades parceiras acendem um alerta. Relatórios de duas empresas de análise de risco, International Betting Integrity Association (IBIA) e Sportradar, apontaram as suspeitas de manipulação.
Na partida, realizada no Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), Bruno Henrique foi de fato punido com cartão amarelo já nos acréscimos do segundo tempo por cometer uma falta. Em seguida, confrontou e ofendeu o árbitro Rafael Klein, tendo então recebido também o cartão vermelho.
Na operação desta terça, agentes da PF e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPDFT cumpriram 12 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro (incluindo no Centro de Treinamentos do Flamengo), em Belo Horizonte (cidade natal de Bruno Henrique) e nas cidades mineiras de Vespasiano, Lagoa Santa e Ribeirão das Neves.
Segundo o site Globo Esporte, um dos locais visitados foi a casa do jogador, no Rio, onde teriam sido apreendidos computador e telefone celular. Bruno Henrique estava no local, ainda de acordo com o site esportivo.
Em contato com CartaCapital, a assessoria de imprensa do jogador limitou-se a dizer que “por enquanto” não haveria pronunciamento. Até 8h40 da manhã desta terça, o Flamengo também não tinha se posicionado oficialmente. Caso haja novas manifestações, este texto será atualizado.
Fonte: Carta Capital
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