Unidade foi visitada recentemente por deputada e dois vereadores
Vilhena, RO - Apontado como uma das causas da violência em Vilhena, o Centro de Ressocialização Cone Sul, presídio instalado nos arredores da área urbana, abriga atualmente mais de 300 condenados por diferentes crimes. E alguns deles vêm de outros Estados, como Mato Grosso, para cumprir suas penas.
Para evitar que integrantes ds três facções em ação na cidade (Comando Vermelho, Primeiro Comando da Capital e Tropa da Revolução) se matem dentro da unidade prisional, eles são mantidos em alas diferentes. Há cerca de três anos não são registradas fugas no CRCS.
O complexo conta com quase 70 servidores, a maioria policiais penais, e lida com uma rotina tensa, para evitar a entrada de drogas e celulares na unidade. Apesar disso, existem suspeitas de que as ordens para alguns homicídios registrados na cidade partem de lá.
A suspeita de que a prisão contribui para a violência se deve ao fato de que muitos comparsas dos condenados migram para a cidade quando eles são transferidos, e permanecem do lado de fora, executando as “missões” que lhes são confiadas, o que incluiria assassinatos de faccionados rivais.
Tema de várias reportagens publicadas pelo FOLHA DO SUL ON LINE, o presídio é palco de uma iniciativa de sucesso: o projeto “Semear e Ressocializar”, que utiliza a mão de obra dos detentos em serviços executados pela prefeitura.
Apesar de algumas fugas de presos, a ação social é amplamente aprovada pela população, pois mantém os presidiários ocupados e garante trabalhos de qualidade a preços menores para o poder público local. Um dos idealizadores do projeto, inclusive, se elegeu vereador no ano passado (VEJA AQUI).
A foto que ilustra esta reportagem foi publicada no Facebook pela deputada estadual Rosangela Donadon, do União Brasil, que visitou o complexo prisional recentemente, na companhia dos vereadores Nego Souza e Calso Machado, este último presidente da Câmara de Vilhena.
Fonte: Folha do Sul
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