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Sexta-feira, 14 de março de 2025

Vilhena registra 30 casos de chikungunya em dois meses e reforça ações de combate ao Aedes aegypti

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Município enfrenta aumento significativo de casos da doença em 2025, após anos sem registros expressivos; Secretaria de Saúde intensifica medidas de prevenção e controle do mosquito transmissor.


Vilhena, RO - A cidade está em alerta devido ao aumento de casos de chikungunya no início de 2025. Dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus) durante a Audiência Pública do 3º Quadrimestre de 2024 revelaram que, entre janeiro e 26 de fevereiro deste ano, foram confirmados 30 casos da doença. Outros 93 permanecem em análise, enquanto 7 foram descartados.

A chikungunya é uma arbovirose transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor responsável pela dengue e pelo zika vírus. O vírus CHIKV, causador da doença, provoca sintomas como febre alta, dores intensas nas articulações, mal-estar e erupções cutâneas, podendo levar a complicações de longo prazo em alguns pacientes.

O cenário atual representa um crescimento expressivo em comparação aos anos anteriores. Em 2023, não houve registros da doença em Vilhena, e, em 2024, foram confirmados apenas 9 casos. Diante desse aumento, a Prefeitura tem reforçado as ações de controle vetorial, incluindo visitas domiciliares, eliminação de focos de água parada e campanhas de conscientização para a população.

As amostras coletadas nos pacientes são encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen), onde são analisadas em um prazo de até 30 dias. A Semus alerta que a prevenção é a principal arma contra a proliferação do Aedes aegypti e destaca a importância de medidas simples, como evitar o acúmulo de água em recipientes, manter quintais limpos e utilizar repelentes.

Com o aumento dos casos, a Prefeitura de Vilhena reforça o chamado para que a população colabore com as ações de combate ao mosquito, evitando a propagação não apenas da chikungunya, mas também de outras arboviroses que colocam a saúde pública em risco.


FONTE: VILHENA ONLINE

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